Sunday, July 20, 2008

Montemuro - 20080712

No passado sábado, dia 12 de Julho, participei em mais uma Caminhada dos Carolas, desta vez pela Serra do Montemuro, com partida da Sra. do Monte (Alvarenga).
Como se tratava de um ponto a Sul da localidade em que moro, não fazia sentido ir ter à Âmbar para depois voltar a descer, pelo que decidi juntar-me ao resto do grupo em Arouca onde, ainda por cima, se servem uns doces de ovos fabulosos ali mesmo, junto ao Mosteiro.
Por outro lado, também precisava de verificar a pressão dos pneus e a Área de Serviço dos Carvalhos ficava-me em caminho.
Além disso, e como já disse algures, dá-me mais gozo conduzir nas estradas nacionais do que nas auto-estradas.
E como fiz um trajecto "quase rectilíneo", em diagonal, em direcção a Arouca, poupei umas largas dezenas de quilómetros em combustível.
Finalmente, era, para mim, muito importante exorcizar os fantasmas do percurso de 20080531 em direcção a Drave que, pelas razões já conhecidas, não foi possível concluir.
Por estas e outras razões, e como já tinha calculado, acabei por fazer a viagem para Arouca sòzinho.
Atrazado, como é habitual, só consegui sair de casa às 8 e 8. Telemóveis desligados. Necessitava de concentrar toda a minha atenção na estrada e esse tipo de funções é incompatível com telefonemas de última hora.
Na Área de Serviço dos Carvalhos, tomei o meu cafèzinho às 8 e 22; às 8 e 30, estava a verificar a pressão dos pneus. Logo a seguir, rumei em direcção à EN 1.
Na Corga do Lobão, a sinalização luminosa colocada sobre a estrada pareceu-me mais baixa. E os semáforos do lado direito também já não me pareciam tão perto do poste de iluminação...
Quando cheguei a Arouca dirigi-me às imediações da Câmara Municipal; mas não vi lá ninguém conhecido. Telefonei ao Alfredo Paiva às 9 e 35: ainda não tinham chegado mas, quando chegassem, esperavam por mim junto à Câmara Municipal.
Decidi ir carregar o meu telemóvel da rede 93 no multibanco do Crédito Agrícola, o que aconteceu às 9 e 38.
E fui tomar outro café e reservar um Pão-de-ló de Arouca, daquele molhadinho (mmmmmm...), para levar quando regressasse do Montemuro.
Já de papo cheio, rumei à Câmara Municipal. Aí chegado, nada! A não ser um jipe da GNR que passava, pachorrentamente, em direcção ao Mosteiro.
Mais um telefonema para o Alfredo, que me informa que tinham acabado de passar por ali, mas a GNR não admitiu quaisquer veleidades quanto a estacionamentos em segunda fila, pelo que tinham prosseguido em direcção a Alvarenga.
Lá voltei a enfiar-me no jipe, e lá fui eu, rolando, até encontrar uma placa a indicar a Sra. do Monte. Virei para aí e, sensivelmente a meio desta última etapa rodoviária, encontro o caminho barrado por um tractor com reboque (Já parece perseguição embora, desta vez, se tratasse de um tractor agrícola!...) e por uma camioneta, que presumi pertencerem à Junta de Freguesia local, que andava a fazer limpeza das matas (pelo menos ali, junto à estrada). Lá aguardei mais um bocado, lá encostaram as viaturas à berma, e eu lá passei.
Uns minutos depois, cheguei ao "parque de estacionamento", onde já todos os Carolas participantes nesta Caminhada se encontravam.
A Caminhada pròpriamente dita, não teve outra história que não possa ser contada pelas imagens que vão seguir-se. De destacar, tão sòmente, e pelo lado positivo, os 19 quilómetros e o tempo fabuloso que se fez sentir durante todo o percurso (ligeiramente fresco, com uma aragem agradável e um Sol muito clemente, com uma temperatura que mais fazia lembrar um mês de Maio do que um Julho habitualmente abafado); pelo lado negativo, as eólicas, a omnipresença das eólicas... Nunca tinha visto tanta eólica junta na minha vida. É um atentado à paisagem. Pergunto, de mim para mim, se há o direito de, para benefício de uns poucos, abandalhar um património paisagístico, que é de todos.
Ah! Desta vez, resolvi ir para a frente do pelotão. E gostei. Há um maior controle sobre a cadência da passada e não estamos sujeitos ao constante pára-arranca que se verifica na rectaguarda. Gostei tanto, aliás, que tenciono avezar.
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