Lá consegui hoje, finalmente, romper o cerco das Forças de Bloqueio, abrir uma brecha nas fileiras inimigas e começar a publicar qualquer coisa de jeito no Bicho do Monte, para além daquela quase forma de "Hello, World!..." do "post" inicial.
Como o próprio subtítulo do "blog" indica, este vai ser o local de publicação não só dos meus "desabafos" como também e, se calhar, sobretudo, das fotografias que fôr tirando no decurso das minhas caminhadas, integrado ou não no Grupo "Os Carolas". Em relação a estas últimas, e como penso ser lógico - por razões de manutenção do "blog" e de optimização do espaço - as imagens relativas a uma caminhada só serão aí mantidas até ao dia da caminhada seguinte, após a qual eliminarei todas as fotografias da caminhada anterior mantendo apenas uma, a que me parecer a mais bem conseguida ou tècnicamente mais perfeita. Todas as imagens serão publicadas na resolução máxima nativa da minha actual câmara digital (6 MP), do meu actual telemóvel (3.2 MP), ou à resolução a que o pessoal da Sempre-ID (ex-FotoSlide) me digitalizar o filme da minha câmara de rolo (de momento, 2 miseráveis MP; vou ver se eles ganham vergonha na cara e me fazem a digitalização a 6 MP... pelo menos!).
É normal que vá proceder a alguma correcção das imagens captadas com o telemóvel - que só tenciono utilizar quando os motivos paisagísticos ou arquitectónicos a observar durante uma caminhada não justifiquem o transporte de material mais pesado e volumoso e, como tal, incómodo - que tem uma tendência algo "chata" para escurecer as imagens (em situações de pouca luz) e conferir-lhes uma tonalidade "amagentada".
Como é evidente, não estou à espera de ganhar nenhum prémio de qualidade fotográfica, muito menos quando se trate de imagens captadas com o telemóvel. Sou amador de fotografia, vou continuar a sê-lo e devo também confessar que o meu principal objectivo é captar o momento, mesmo quando as condições de luminosidade não sejam as ideais (céu limpo, de preferência depois de uma boa chuvada, e aproveitando o início da manhã ou o final da tarde). Mas nem por isso vou deixar de "zurzir" nos funcionários do laboratório sempre que a qualidade final das imagens do rolo fotográfico não seja do meu agrado; aliás, sempre que lá fôr revelar algum rolo vou deixar-lhes isso bem claro, para que não restem quaisquer dúvidas.
Uma última palavra para o Português (e o meu primeiro desabafo): Sou um inimigo figadal do assim chamado "Acordo Ortográfico". Não vejo razão nenhuma para estarmos a alterar a forma das nossas palavras, quando ao próprio nível empresarial se faz já a distinção entre o Português de Portugal e aquela coisa que se fala no Brasil, uma salada inqualificável de neologismos resultantes da imigração em massa. O Português é fruto de uma evolução lenta e coerente de uma língua num território que mantém a sua unidade, a sua população, as suas crenças e os seus costumes há mais de oito séculos. Não temos lições a receber de ninguém, nem temos que aceitá-las só porque meia dúzia de "iluminados" (ainda por cima com nomes cacafónicos ou derivados de estrangeirismos, como Edith, Lindley ou Malaca) - que para além de falarem no assunto não fizeram mais nada que os elevasse acima do anonimato - se lembrou de começar a "agitar as águas" nesse sentido.
Assim, tenciono fazer fazer um uso intensivo dos acentos gráficos, inclusivè do tão maltratado acento grave, sempre que haja alguma vogal aberta, não tónica, no seio de uma palavra. Tal como do acento circunflexo. Os acentos são como os sinais de trânsito: experimentem acabar com eles e vão ver o resultado. As regras, incluindo as de trânsito, quando não são reforçadas pela respectiva sinalização, tendem a ser esquecidas...
E pronto. Agora, que já descarregamos a bílis, vamos lá começar a publicar as fotografias:
No comments:
Post a Comment