Saturday, June 27, 2020

Rota de S. Bento, Aboadela - Amarante - 20200307

Olá a todos.
Após longos anos sem fazer qualquer publicação neste blogue, em parte devido à redução drástica do número de participações em caminhadas, lá resolvi retomar a actividade e participar em mais uma, tendo convidado o meu filho mais novo, o Afonso, que já há muito tempo (anos...) vinha manifestando interesse em fazer uma destas caminhadas.
Uma vez feitas as aquisições da ordem e arrumada a mochila, só consegui deitar-me por volta da uma da manhã o que, com a "obrigatoriedade" de ter de me levantar, o mais tardar, às seis da manhã, levou a que só dormisse cinco horas; foi o melhorzinho que consegui, apesar de, com isso, já saber que não ia estar nas melhores condições.
Sem qualquer hipótese de me reunir com o resto do grupo às 07H30, na Âmbar, combinei com o Alfredo Paiva ir ter Área de Serviço de Penafiel até às 08H45, hora prevista para todo o grupo arrancar dali em direcção à Aboadela. No entanto, como só consegui sair de casa às 08H14, e com os sucessivos limites de velocidade que me iam sendo apresentados, só cheguei à A.S. de Penafiel às 08H53. Pelo caminho, ia pensando no que me tinha acontecido da última vez que tinha ido ter àquela A.S.: atrazado, como sempre, parei o carro quando lá cheguei para ir cumprimentar o Alfredo Paiva e, quando voltei a entrar para o carro, já com toda a gente em movimento e a uma assinalável distância, vou a ligar o motor e... SEM BATERIA. Fiquei nesse dia a saber que numa Área de Serviço (pelo menos naquela) NÃO HÁ BATERIAS À VENDA. Nem ninguém com um cabo eléctrico disponível para eu poder pôr o motor a funcionar. Tive que ligar para casa para alguém me vir desenrascar. E tive de ligar novamente ao Alfredo Paiva a dar conta da situação. E tive de renunciar a essa caminhada...
Chegado ao ponto de encontro verifiquei, com alívio, que o pessoal ainda não tinha arrancado. Estava um nevoeiro cerrado. O Alfredo falava com alguém ao telefone. Cheguei a pensar que a caminhada ia ser suspensa. Mas, terminado o telefonema, lá arrancamos todos em direcção à IP4 e, daí, até à saída 19, para apanharmos a N 15 até à localidade de Aboadela.
A caminhada em si decorreu sem percalços de maior, se descontarmos os três episódios representados pela passagem dos "motards", das "moto quatro" e dos "todo-o-terreno", constituindo para mim uma agradável surpresa o facto de o meu filho Afonso ter tido uma "performance" notável. Bem melhor que a minha.
Devo referir que "senti" a ausência das caras que me já me tinha habituado a ver nestas andanças, mas paciência: habituar-me-ei às novas.
A nível de fotografias, poderiam ter ficado muito melhor se não me tivesse esquecido de utilizar um dos filtros que levava comigo, mas enfim... Fica para a próxima.
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Tuesday, May 26, 2009

Fenda da Calcedónia/Trilho do Pastor - 20081011

A 69ª dos Carolas, "cum karago"...
Não há muito a dizer desta caminhada, para além de ter sido a 69.ª do grupo "Os Carolas" e de termos tido, uma vez mais, a simpática presença da Guarda Florestal, leitora atenta do blogue da referida Associação (?!), no início da Caminhada, a tratar de identificar os dois organizadores destes eventos, esses celerados que julgam que o País é todo deles e que podem andar por aqui e por ali com quem lhes apetece, sem passar cavaco às tropas...
Felizmente, os dois Agentes que interpelaram aquele magote de gente foram extremamente correctos e compreensivos e, após cumpridas as devidas formalidades, lá nos deixaram meter as botas ao caminho, informando-nos que os passeios pelo PNPG carecem da autorização do Organismo responsável pela conservação do Parque Nacional... Aprendam Alfredos, aprendam...
Agora, as fotografias.
Para esta Caminhada, decidi levar a Câmara analógica na perspectiva de, posteriormente, mandar digitalizar o rolo com a resolução que me desse na real gana. Terminada a caminhada, portanto, teria de mandar revelar o rolo para que, depois, pudesse passar-se o mesmo para formato digital. Fazer isso na Sempre-ID estava fora de questão, pelas razões apresentadas no passado mês de Junho, pelo que teria de proceder a uma prospecção de mercado para encontrar uma Empresa que me fizesse o serviço de acordo com as minhas indicações. Não encontrei muitas... De facto, a única que encontrei foi a FotoSport, na Rua de Sta. Catarina, na "Imbicta".
Estando assim definidos os dados do problema na Terça-feira seguinte, dia 14, lá me dirigi para o "local do crime".
Estava uma solarenga manhã de Outono, muito agradável, quando, por volta das 09H45, transpus o limiar da porta de entrada da FotoSport, na Rua de Sta. Catarina, na "Imbicta". Silêncio absoluto... Nem vivalma... É sabido que nunca fui grande adepto dos grandes ajuntamentos e que aprecio gozar em sossego os momentos mais sublimes da vida. O problema é que a solidão torna as pessoas mais "filosóficas"... e desconfiadas! Quando me oferecem de mão beijada uma coisa de que gosto muito, o meu primeiro impulso é recuar, parar e pensar. Porquê?! Porque estaria alguém a oferecer-me semelhante Nirvana?! Não tardaria a sabê-lo! Após alguns longos segundos de divagação mental surge do nada uma funcionária da limpeza que começa a espanar o balcão de atendimento e que desaparece de seguida para lado nenhum, sem dizer palavra... Lá passam mais alguns segundos e, quando eu já começava a pensar em dar meia volta e desarvorar dali para fora lá surgiu, finalmente, o funcionário responsável pelo atendimento aos clientes.

(FotoSport) - Bom dia. Em que posso servi-lo?
(Nuno Gonçalves) - Bom dia. Trago aqui este rolo para revelar e desejava que, posteriormente, mo digitalizasse a 3360X2240 (7.53 MP). Disseram-me que a FotoSport fazia esse tipo de serviço...
(FS) - Concerteza. Em que nome é que vai ficar?
(NG) - NG. Só uma pergunta: Quanto é que vocês estão a cobrar pela digitalização de um rolo de 36 fotografias?
(FS) - Aaaaaah... Creio que são cerca de 6,50* Euros por fotograma.
(NG) - POR FOTOGRAMA?! Desculpe, mas deve haver engano! É impossível! Em Junho deste ano, na Sempre-ID, só me cobraram 5.59 Euros pela digitalização a 3360X2240 (7.53 MP) dos 36 fotogramas de um rolo 135.
(FS) - Aaaaaah... Huuuuum... Só um momento, que eu vou ligar para o meu colega para confirmar. (Disse o funcionário enquanto consultava uma tabela de preços. Terminada a conversa telefónica, voltou à carga).
(FS) - O meu colega confirma que, de facto, são 6,50* Euros por fotograma.
(NG) - 6,50* EUROS POR FOTOGRAMA?! (Repeti eu, ainda incrédulo, face a tamanha barbaridade.) Mas, ouça lá, então a digitalização do rolo iria ficar-me quase por 250 Euros*... Por esse preço, eu compro o Scanner Fotográfico HP G4050 (Acabei por comprá-lo por 199,00 Euros em 20081117, no Media Markt do Centro Comercial Porto Plaza).
(FS) - Aaaaaah... Huuuuum... Pois... se calhar... Então pretende fazer só a revelação?
(NG) - Não, obrigado. Vou ver se no Media Markt do Parque Nascente me fazem esse serviço. Muito Bom Dia.

[*NOTA: Já não me recordo muito bem se o valor que me indicaram era "6,50 euros"; do que tenho a certeza é que se tratava de um valor entre 6 e 7 Euros e que o valor final, para os 36 fotogramas, era pouco inferior a 250 Euros...].

E desarvorei pela porta fora.
De facto, uns dias depois (20081022), acabei por ir ao Media Markt do Parque Nascente revelar o rolo. Cobraram-me 0.96 Euros pela revelação do negativo, 3.24 Euros pela revelação digital 10X15 e 3.49 Euros pela gravação para CD a 1895X1272 [2.41 MP], em JPEG sem compressão: os ficheiros ficaram com um tamanho entra 4.5 e 6.6 Mb. E foi nessa altura, face à indisponibilidade para me fazerem as digitalizações dos negativos à resolução que me apetecesse, que decidi comprar o supra-citado Scanner.
Passemos, então, às fotografias: