Olá a todos.
Após longos anos sem fazer qualquer publicação neste blogue, em parte devido à redução drástica do número de participações em caminhadas, lá resolvi retomar a actividade e participar em mais uma, tendo convidado o meu filho mais novo, o Afonso, que já há muito tempo (anos...) vinha manifestando interesse em fazer uma destas caminhadas.
Uma vez feitas as aquisições da ordem e arrumada a mochila, só consegui deitar-me por volta da uma da manhã o que, com a "obrigatoriedade" de ter de me levantar, o mais tardar, às seis da manhã, levou a que só dormisse cinco horas; foi o melhorzinho que consegui, apesar de, com isso, já saber que não ia estar nas melhores condições.
Sem qualquer hipótese de me reunir com o resto do grupo às 07H30, na Âmbar, combinei com o Alfredo Paiva ir ter Área de Serviço de Penafiel até às 08H45, hora prevista para todo o grupo arrancar dali em direcção à Aboadela. No entanto, como só consegui sair de casa às 08H14, e com os sucessivos limites de velocidade que me iam sendo apresentados, só cheguei à A.S. de Penafiel às 08H53. Pelo caminho, ia pensando no que me tinha acontecido da última vez que tinha ido ter àquela A.S.: atrazado, como sempre, parei o carro quando lá cheguei para ir cumprimentar o Alfredo Paiva e, quando voltei a entrar para o carro, já com toda a gente em movimento e a uma assinalável distância, vou a ligar o motor e... SEM BATERIA. Fiquei nesse dia a saber que numa Área de Serviço (pelo menos naquela) NÃO HÁ BATERIAS À VENDA. Nem ninguém com um cabo eléctrico disponível para eu poder pôr o motor a funcionar. Tive que ligar para casa para alguém me vir desenrascar. E tive de ligar novamente ao Alfredo Paiva a dar conta da situação. E tive de renunciar a essa caminhada...
Chegado ao ponto de encontro verifiquei, com alívio, que o pessoal ainda não tinha arrancado. Estava um nevoeiro cerrado. O Alfredo falava com alguém ao telefone. Cheguei a pensar que a caminhada ia ser suspensa. Mas, terminado o telefonema, lá arrancamos todos em direcção à IP4 e, daí, até à saída 19, para apanharmos a N 15 até à localidade de Aboadela.
A caminhada em si decorreu sem percalços de maior, se descontarmos os três episódios representados pela passagem dos "motards", das "moto quatro" e dos "todo-o-terreno", constituindo para mim uma agradável surpresa o facto de o meu filho Afonso ter tido uma "performance" notável. Bem melhor que a minha.
Devo referir que "senti" a ausência das caras que me já me tinha habituado a ver nestas andanças, mas paciência: habituar-me-ei às novas.
A nível de fotografias, poderiam ter ficado muito melhor se não me tivesse esquecido de utilizar um dos filtros que levava comigo, mas enfim... Fica para a próxima.
.
.
.